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O reencontro que atravessou 10 anos: fãs celebram a presença de Lee Jinki no Terra SP em uma noite de emoções coletivas

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No dia 30 de outubro de 2025, o Terra SP recebeu um dos reencontros mais aguardados da cena do K-pop no Brasil: o retorno de Lee Jinki — líder do SHINee e solista de carreira sólida — ao palco paulistano. Para muitos fãs, ver Onew ao vivo não foi apenas a realização de um sonho antigo, mas um ponto de convergência entre passado, memória e afeto.


Desde cedo, o clima ao redor da casa de shows anunciava o que viria pela frente. Entre olhares ansiosos e conversas que revisitavam uma década de acompanhamentos, era possível sentir que o momento carregava um peso emocional incomum. Para grande parte do público, acompanhar Jinki por tantos anos significou atravessar fases pessoais, amadurecer junto às músicas, encontrar conforto em sua voz — e agora, finalmente, testemunhá-lo diante dos próprios olhos.


Quando ele apareceu no palco pela primeira vez, a reação coletiva foi imediata, quase instintiva. Houve quem descrevesse o instante como uma explosão silenciosa: um impacto que atravessou o peito antes mesmo de virar grito. O contraste entre o tempo vivido e a presença física ali, a poucos metros, trouxe à tona lembranças antigas — como o primeiro vídeo do SHINee assistido às pressas, a tarde em que uma amiga apresentou “Onew Condition”, ou a primeira vez que “Blue” acalmou um dia difícil. Esses fragmentos, antes guardados na memória individual, pareciam agora compartilhados por uma plateia inteira.


Ao longo do show, momentos de forte carga emocional se destacaram. Para alguns fãs, certas faixas trouxeram de volta histórias que pareciam adormecidas: fases da adolescência, amizades que nasceram na internet, lutos atravessados com a ajuda da arte. O palco tornou-se, por instantes, uma ponte entre quem eram há 11 anos e quem são agora.


E, apesar da passagem do tempo, algo permanecia igual: a sensação de estar diante de um artista que exala gentileza. Jinki carregou para o palco a mesma energia calma e acolhedora que sempre marcou sua trajetória. A luz suave nos gestos, o sorriso tímido, a forma atenta como observava o público — tudo transmitia a impressão de que ele estava ali não apenas para performar, mas para dividir algo íntimo com quem o acompanhou por tanto tempo. Sua presença, ao vivo, era quase terapêutica.


O público, por sua vez, respondeu com uma unidade rara. A plateia parecia respirar junto, cantar junto, se emocionar ao mesmo tempo. A atmosfera lembrava uma grande família que, após anos separada, se reunia para celebrar uma parte essencial de sua história. Não era apenas um show: era um rito afetivo compartilhado.


Ao final da apresentação, muitos fãs confessavam que, se pudessem dizer uma frase diretamente a Jinki, seria algo na mistura entre gratidão e reconhecimento. Um “obrigada por ficar”, “obrigada por voltar”, ou simplesmente “você fez falta”. Porque, para grande parte deles, esse reencontro significou mais do que uma noite divertida. Representou cura, retorno, amadurecimento — e uma marca difícil de apagar.


Quando as luzes se apagaram e o público começou a se dispersar, permanecia no ar a certeza de que o show não terminaria ali. O que aconteceu no palco do Terra SP seguiria reverberando dentro de cada pessoa que esteve presente, reafirmando o que muitos já sabiam: acompanhar Lee Jinki é acompanhar um pedaço importante da própria vida. E encontrá-lo, depois de tantos anos, foi uma lembrança luminosa de como a música tem o poder de costurar o tempo e transformar, para sempre, quem a escuta.

 
 
 

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