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Kino apresenta nova fase com “Everybody Is Guilty, But No One’s To Blame” e divide opiniões entre os fãs.

Por Anna Cordeiro, atualizado em 13/10/25


Imagem de divulgação
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O cantor e compositor sul-coreano Kino (Kang Hyung-gu) lançou hoje (6HRS BRT) seu novo álbum, Everybody Is Guilty, But No One’s To Blame, marcando uma virada significativa em sua trajetória como artista solo. O projeto, o primeiro sob seu próprio selo, Naked, reflete o amadurecimento de um músico que busca afastar-se das convenções do K-pop tradicional para explorar uma identidade mais independente e experimental.


Desde sua saída da Cube Entertainment, em 2023, Kino vem reforçando a intenção de assumir total controle sobre sua carreira. O novo trabalho é resultado direto dessa decisão. Com produção autoral e estética distinta do que apresentava durante sua passagem pela empresa, o artista aborda temas como culpa, dualidade e autoconhecimento. A sonoridade do álbum combina elementos de pop alternativo, R&B e eletrônica, representando uma mudança clara de direção artística.


Imagem de divulgação
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O título — que pode ser traduzido como “Todos são culpados, mas não podemos responsabilizar ninguém” — resume a proposta central do disco: discutir as ambiguidades humanas e as zonas cinzentas entre certo e errado. Em entrevistas recentes, o artista afirmou que este é o “projeto mais honesto” de sua carreira, indicando que buscava um registro pessoal, ainda que controverso.



Entre as faixas mais comentadas está Club Sex Cigarettes, cujo videoclipe provocou críticas por conter cenas consideradas adultas por parte do público. O lançamento gerou debates nas redes sociais e dividiu opiniões entre os fãs. Enquanto alguns elogiaram a coragem do cantor em se afastar do padrão comportado imposto pela indústria, outros consideraram a mudança “exagerada” e “incompatível” com sua imagem anterior.

Apesar da reação mista, a nova fase de Kino é vista como um passo natural para artistas que buscam autonomia criativa. A criação de sua própria empresa e o envolvimento direto em todos os aspectos do processo — da composição à direção dos videoclipes — indicam um profissional mais consciente e estratégico.


Especialistas apontam que esse tipo de transição costuma gerar resistência inicial, principalmente entre fãs acostumados a uma estética mais controlada. Ainda assim, há um consenso de que Everybody Is Guilty, But No One’s To Blame consolida Kino como um artista disposto a assumir riscos e a construir uma carreira pautada pela liberdade artística.

O álbum, disponível em todas as plataformas digitais, reforça o movimento de independência que vem se tornando tendência entre solistas do K-pop. Mesmo dividindo opiniões, o lançamento confirma que Kino não busca agradar a todos, mas afirmar uma identidade musical mais madura e coerente com a fase atual de sua vida e carreira.

 
 
 

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